Infância e Imaginação: Como a leitura na infância constrói o adulto do futuro.
Minhas memórias...
Duas referências significativas da minha infância:
A primeira quando era pequeno quando eu perdia alguma coisa minha mãe dizia: “..., então foi pro beleléu...”. Muito bem, na escola quando estava na antiga 5ª série minha professora de português recomendou, ou melhor, era obrigatória a leitura de paradidáticos, o seguinte livro – No Reino Perdido do Beleléu (Maria Heloisa Penteado). Minha reação foi de extrema curiosidade, pois desde pequeno ouvia minha mãe dizer que as coisas que eu havia perdido estavam “lá....no beleléu”
A segunda experiência foi à leitura do Livro “Açúcar Amargo” do Luiz Puntel (escritor ribeirão pretano). Devia estar na 6ª ou 7 ª série. A capa foi o que me chamou à atenção, pois retratava a visão/cenário que tínhamos do entorno de Ribeirão Preto – SP nos ano 90, ainda naquele período existiam muitos cortadores de cana, pois não existiam ainda as colheitadeiras. Essa leitura mexeu como os meus sentimentos, pois a partir dela, minhas referências sobre outro mudaram. Descobri ainda muito menino que mesmo tendo tantas coisas boas na minha vida, havia pessoas com muitas tristezas na minha cidade. Acho que é por isso que tenho um enorme prazer em ser professor. Estou no começo da profissão, mas sinto uma imensa satisfação por dividir o que já aprendi.
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